A fé do Centurião Romano

A situação desse pai era sem dúvida desesperadora. Ter em casa um filho paralisado, sofrendo sobre uma cama. É um drama que se repete por diversas e muitas vezes nas passagens do Novo Testamento.

Era um tempo em que a medicina não possuía o conhecimento atual, e as crianças, as mulheres e os idosos padeciam enfermidades que podem ser tratadas no século atual. A própria Galileia tinha partes alagadas, em que se tornavam verdadeiros criadouros de mosquitos.

Esses insetos espalhavam doenças febris, como quando Jesus repreendeu a febre da sogra de Pedro.

Ninguém sabe o motivo que levou à paralisia do filho do Centurião, mas sabemos que ele tinha uma grande fé. Normalmente os Judeus pediam que os Profetas impusessem as mãos sobre os enfermos, para que Deus os curasse.

Ou seja, os Judeus acreditavam que o Profeta era apenas um canal, por meio do qual o Eterno manifestaria o Seu poder de cura. Para isso, o Profeta teria que estar fisicamente presente na casa do doente. Por isso Jesus disse:

E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde.
Mateus 8:7

Há muitas outras histórias bíblicas que ilustram as “viagens” dos Profetas, e os milagres operados, mas sempre com o Profeta estando presente, servindo de canal para o poder de Deus.

A visão do Centurião de Cafarnaum, um estrangeiro, foi diferente em relação a Jesus. A fé dele conseguiu enxergar algo que os Judeus não tinham visto até aquele momento.

Por iadmnovotempo.com.br

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